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Como era esperado, até porque o movimento em si não é de total originalidade e Bolsonaro sempre fora uma cópia recalcada de Donald Trump, os "apoiantes" invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, proclamando a luta pelo Brasil que tanto “amam”, porém é a defesa de um país imaginário, delirante e autocrático e não o país real (multicultural e diversificado sobretudo). Há uns dias ouvi uma conversa entre dois brasileiros numa barbearia em Loures, um deles sugerindo a construção de um “Muro de Berlim” que dividisse o Brasil em duas metades. A conotação atribuída à ideia é fácil percepção ao lado politizado que iluminado se encontrava - “O Nordeste ficava com o seu Lula e comunismo, e o restante com o nosso Chefe Maior das Forças Armadas”. Pelo que vimos ontem, num rasto de invasão e destruição de “propriedade privada”, se calhar os bolsonaristas estão mais próximos dessas apontadas e infantilizadas características comunistas - “São deturpadores de tudo o que é privado”. Enquanto isso, como mencionei no meu segundo post deste blog, só temos que agradecer a Bolsonaro pela legitimação de uma massa disforme de ignorância e militância extrema em nome de uma figura messiânica e de ideiais que nada de "cristão" possuem. Terroristas? Claro que sim, e devem ser tratados como tal.
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