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Entre notícias do eventual desaparecimento dos nómadas do norte de África e o surgimento dos nómadas digitais em Portugal, fico na dúvida se vale a pena persistir no sedentarismo ou apostar em força no sedentarismo? Como diria Ney Matogrosso “Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”. Nada contra aos nómadas norte-africanos, mas em relação aos nómadas digitais e os vistos de auxílio à sua permanência, enquanto existir lisboetas e portuenses (ou de outras cidades, não faço distinções) escorraçados das suas cidades e estudantes que se sujeitam a quartos miseraveis a 500 euros de valor mínimo, estou completamente fora de pactuar com essa “prostituição” das nossas metropoles que em pouco ou nada contribuirão para o funcionamento das mesmas. Queremos investimentos e não investidas.
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