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Prioridades … as rendas insuportáveis em Lisboa, a gentrificação, os alojamentos locais que nascem como “cogumelos”, os nómadas digitais que vem aí “apoderar-se” do espaço com promessas de investimento às cidades, factores que levam os “lisboetas” a sair do centro e afastarem-se, mais e mais, da metrópole. Os subúrbios, esses, tornaram-se superpopulosos. Linha de Sintra, Odivelas, Loures ou Margem Sul, destinos para quem precisa de “pernoitar” perto do seu trabalho - neste caso tratando-se Lisboa como o principal foco - cujo custo de vida seguiu em alta, inflacionado, “pesado” para as carteiras de cada um. Mais e mais vamos afastando, os transportes esses, com ligação direta à capital, são escassos, limitados, e quase intermitentes. A solução? Estender a linha do metro em direção a Campo de Ourique e Santos! Prioridades, como havia dito. Enquanto milhares e milhares, número com tendência a aumentar, levantam cedo, instalam-se em transportes contados e lotados, mais que um, para conseguir chegar à estação de metro. Horas perdidas, suplicando por melhorias, pequenas que bastasse, para o seu dia-a-dia. Porém, é rumo a Alcântara que Lisboa mais ambiciona. Como sempre, a Lisboa dos privilegiados, esses, que não, certamente, os lisboetas.
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